sábado, 3 de março de 2007

máquinas da terra


Máquinas que gastam terra, renascem em terras gastas, marcadas
Em terras gastas, marcadas, máquinas marcam as terras já gastas
Vemos passar máquinas, em terras por marcar, na esperança de não as gastar
À frente delas, me torno eu terra velha. Incerto penso no seu parar.

desejo de cá de cima


Nadas bem, peixe escuro
No teu espaço oceanico sem fundo.
Deixa-me ser como tu, ó graúdo
Uma vez na vida, quererei tudo.